Se nunca ouviu falar delas, são mulheres reconhecidas por suas contribuições significativas para a teologia e o ensino da fé cristã. O título de “Doutora da Igreja” é concedido a santas e líderes espirituais cujos escritos e ensinamentos são considerados especialmente importantes e edificantes para a vida da Igreja.
SANTA CATARINA DE SENA (1347-1380): Nasceu em Siena, Itália, sendo a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou sua infância a Deus e fez parte da Ordem Terceira de São Domingos. Proveniente de uma família simples, aprendeu a ler e escrever já adulta. É conhecida por seu profundo amor por Cristo e por sua correspondência espiritual, que inclui o famoso diálogo “A Chama de Amor”. Foi responsável pela volta do Santo Padre a Roma. Foi canonizada em 1461, pelo Papa Pio II.
SANTA TERESA D’ÁVILA (1515-1582): Também conhecida como Santa Teresa de Jesus, nasceu em Ávila, na Espanha, e ingressou na Ordem Carmelita em 1537. Ao refletir sobre sua vocação, percebeu que seu maior anseio era alcançar o Céu, e a vida religiosa seria o melhor caminho para isso. Ela é conhecida por suas obras clássicas, como “O Caminho da Perfeição” e “Castelo Interior”, que exploram a jornada espiritual e a união íntima com Deus, além de sua dedicação à reforma da Ordem Carmelita. Foi canonizada em 12 de março de 1622, pelo Papa Gregório XV.
SANTA TERESA DE LISIEUX (1873-1897): Também chamada de Santa Teresinha do Menino Jesus, é conhecida por sua entrega a Deus como uma criança diante de seu pai. Nasceu em Alençon, na França, em uma família de ótimas condições financeiras. Com a autorização do Papa Leão XIII, Santa Teresinha pôde entrar no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, com apenas 15 anos de idade. Ao entrar no Carmelo, dedicou-se a rezar pela conversão das almas e pelos sacerdotes. Foi canonizada em 1925, pelo Papa Pio XI.
SANTA HILDEGARDA DE BINGEN (1098-1179): Nasceu em Bermersheim, na Alemanha. Foi uma abadessa beneditina, conhecida por suas contribuições à teologia, música, medicina e ciência natural. Autora de obras como “Scivias”, onde descreveu suas visões divinas, e compôs hinos que ainda são apreciados hoje. Destacou-se por sua sabedoria, espiritualidade profunda e influência significativa na Igreja e na sociedade de sua época. Foi canonizada em 1584, pelo Papa Gregório XIII.
